Bob Fernandes/ Cai Yunes, o 1º amigo; Temer e Gilmar atacam "vazamentos" da Lava Jato HD

15.12.2016
Pediu demissão o assessor especial da Presidência e primeiro-amigo de Temer, José Yunes. . Segundo o delator Cláudio Melo, da Odebrecht, Yunes recebeu R$ 4 milhões repassados ao hoje Chefe da Casa Civil, Padilha. . A delação atinge Temer e seus ministros próximos. Foram citados 51 políticos, entre eles Alckmin, Aécio e Serra. . Marcelo Odebrecht, já delatando, confirmou: no Palácio do Jaburu, Temer teria pedido R$ 10 milhões para o PMDB. . Segundo a Folha, Lula e Dilma e/ou os seus também têm sido alvos na delação de Marcelo. . Em carta ao Procurador Janot, na segunda, 12, Temer cobrou "conclusão rápida" da Lava Jato. . Disse que "iniciativas de governo vêm sofrendo interferência ilegítima" com o vazamento de delações. . Gilmar Mendes, do Supremo, avançou. Para ele, "vazamentos seletivos" como o de Cláudio Melo podem "levar à anulação de processos". . -Vamos ter que discutir com seriedade essa questão dos vazamentos- cobrou Gilmar. . Em Março a presidente Dilma, que não era investigada, foi grampeada em conversa telefônica com Lula. Mais de uma hora da gravação foi ilegal, não autorizada. . O juiz Moro vazou a conversa. O ministro Teori Zavaski criticou Moro: . -Papel de juiz é o de resolver e não o de criar conflitos... Pressupõe imparcialidade, discrição, prudência e não se deixar contaminar pelos holofotes... . Á época o ministro Gilmar, hoje novamente crítico de vazamentos, defendeu aquele vazamento. Esqueceu a forma legal em defesa da "extrema gravidade" do conteúdo. . Em setembro, o 4º Tribunal Federal arquivou denúncia contra Moro. Alegou: a Lava Jato traz "problemas inéditos e exige soluções inéditas". . Leia-se: soluções à margem, fora da lei. Em nome da lei vale quase tudo. Para tanto, se tenta intimidar quem aponte abusos, ilegalidades que se acumulam, e fatos. . Fato é que quem está no e com o Poder trabalha pelo combinado em outro estrondoso vazamento. . Aquele em que Romero Jucá cobrava o impeachment de Dilma e propunha: . -Temos que botar o Michel num grande acordo nacional, com Supremo, com tudo. (...) Para estancar a sangria...

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