Lúcifer e o Paraíso! HD
Lúcifer é a tradução da Bíblia do Rei Jaime para a palavra em hebraico הֵילֵל em Isaiah Esta palavra, transliterada hêlêl ou heylel, aparece apenas uma vez na Bíblia Hebraica e de acordo com a influência da versão do Rei Jaime significa "o brilhante, estrela da manhã, Lúcifer". A palavra Lúcifer provém da Vulgata, que traduz הֵילֵל como lúcifer, Isaías significando "a estrela da manhã, o planeta Vênus", ou, como um adjetivo, "portador da luz". O Septuaginta traduz הֵילֵל para grego como ἑωσφόρος (heōsphoros), um nome, literalmente "o que traz o anoitecer", para a estrela da manhã A religião judaica não possui um ser todo malévolo, que combata contra o Criador. Por outro lado, o nome hilel ben shachar (הילל בן שחר, filho d´alva), achado no livro do Profeta Isaías, a quem muitos atribuem ao Diabo, no contexto judaico relevo nenhum tem, pois se trata de uma referência ao rei da Babilônia, Nabucodonosor, que era daquela alcunha chamado. Atribui-se ao erro de interpretação, segundo a visão hebraica, a leitura da frase fora do contexto geral, pelo qual o profeta fazia uma exortação direta ao monarca. Conceito da Igreja Católica De acordo com São Jerônimo, Lúcifer era o nome do principal anjo caído, e seu nome em hebraico, helel, é derivado do verbo lamentar, pois ele lamenta a sua queda e a perda do seu brilho. Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que Lúcifer não fosse o nome próprio do diabo, mas apenas o seu estado anterior à queda. "A queda de Lúcifer", ilustração de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdidode John Milton. A visão teosófica Corroborando outras opiniões, o Glossário Teosófico de Helena Blavatsky diz que Lúcifer é a Estrela da Manhã, o planeta Vênus, e literalmente a palavra significa O Portador da Luz. Rejeita a atribuição a Lúcifer dos defeitos do orgulho e da arrogância que o cristianismo lhe imputou, nem diz que ele é a origem do mal e tampouco o identifica com o diabo e similares, que considera produtos apenas da imaginação humana sem existência autônoma real. Blavatsky faz notar, como já foi dito acima, que o próprio Cristo, no Apocalipse (cap. XXII, 16) chama a si mesmo de "Estrela da Manhã".
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